
Para as maiores de 40: Melhorando a Sintonia
Muitas vezes os desafios que atravessamos em determinados momentos de nossas vidas, motivaram-nos a realizar e agir desesperadamente sem muito raciocinar, pois a questão era literalmente de sobrevivência. Talvez essa percepção só fique mais clara quando já entramos na fase dos Enta (pós Quarenta). Quisera eu, ter pelo menos na teoria, essa clareza entre os 20 e 30…
O tempo vai passando e junto com novos desafios, começamos a desenvolver um novo olhar sobre antigas crenças ou estratégias, que criadas por nós, até deram certo, mas que sentimos que não servem mais como réplica de sucesso. Alguns objetivos individuais são agora compartilhados ( ou até substituídos) pelos projetos familiares com marido, filhos ou um novo olhar no cuidado com os pais, irmãos, sobrinhos, etc. E aí a gente inicia a trilha do re-inventar-se, sem saber direito por onde começar.
Além de nossa responsabilidade individual em focar-se, dedicar-se ao que queremos, descortina-se um novo elemento, que na verdade sempre esteve ali, porém, pelo menos para mim, era tratado como uma “caixa” mais ou menos em separado: a espiritualidade. Sempre busquei o contato com algo superior e sentia-me imensamente bem com essa ligação, porém, na prática não conseguia integrá-la firmemente com outras áreas de minha Vida, ou pelo menos, não conscientemente. Eram como caixinhas separadas num grande contexto, chamado Vida. Talvez estivesse muito ocupada em construir o meu próprio e e independente caminho…
A noção de algo maior a nós, qualquer que seja o nome que utilizemos: Deus, Jesus, Moisés, Buda, Krishna, Natureza Superior, e outros tantos; tende a despertar em nós um senso de familiaridade, de pertencer a algo muito maior que eu, que você. O que vai ficando cada vez mais claro para mim é que, quanto mais integrarmos conscientemente essa noção de espiritualidade em nosso dia a dia, mais aumenta nossa percepção e nosso senso de propósito. Seja desde a meditação ou prece matinal, passando pelas compras no supermercado, pelo preparar a refeição de sua família até o fechamento do contrato comercial que lhe trará a independência financeira tão sonhada. Todas nossas atividades, da mais simples, quanto as mais complexas, podem ser muito mais eficazes, quando expressam nossa conexão com a Fonte.
Marianne Williamson (oradora e escritora Americana), em um de seus encontros semanais, cita o exemplo de Steven Spielberg, que foi questionado num programa de TV sobre o que ele gostaria de ouvir de Deus quando morresse. E ele respondeu: “Steve, obrigado por me ouvir”. (caso queira checar o dedicado e rico trabalho de Marianne: http://marianne.com/livestream_mondays/)
Quando mais atentos estivermos e quanto mais exercitarmos nossas escolhas com responsabilidade, menos difícil será sossegar nossa mente e começar a ouvir os sussurros que a Fonte nos envia. Claro que esse texto não precisaria ter o título, “Para Maiores de 40”, se você está em seus 15, 20 ou 30 com essa conscientização de seu propósito por aqui, maravilha! O mundo precisa de pessoas conscientes como você! Porém, talvez na segunda metade da jornada, o senso de urgência em descobrir nossa real essência é transformado em mantra quase que diário, pois começamos a sentir que talvez não tenhamos todo o tempo do mundo…
Em que parte do seu dia, você consegue dedicar-se a esse contato mais profundo com a Fonte?
Confesso para você, que têm sido um trabalho de formiga transformar essa ação num hábito diário. Como um exercício novo que fazemos na academia, os primeiros dias chegam a ser até exaustivos, porém tempos depois, tudo flui naturalmente e com muito mais prazer.
Um dos meios que encontro para sossegar-me e tentar ouvir os possíveis sussurros é durante minha corrida matinal. Passo, agradecida diariamente numa larga rua na área da grande Los Angeles –West Heaven ( Céu do Oeste), e olhando para os coqueiros ao alto com o fundo azul, dizia mentalmente:
Pai, que eu seja meu melhor. Hoje, o novo mantra é: Que eu seja SEU melhor canal!
Pra finalizar, fica uma dica Anabólica, a que nos incentiva a processos mais criativos, construtivos e amorosos:
Relacione para você mesma, três pequenas ações que você pode incorporar em seu dia a dia, que possam representar sua sintonia mais profunda com a Fonte:
1-
2-
3-
Compartilhe algumas de suas ações com a gente. Estamos sempre inspirando e sendo inspiradas umas pelas outras.
Um grande beijo,