A Força do Grupo
Para leigos em vinhos como eu, sempre ouvi sobre a unânimidade em relação a vinhos franceses. Encantei-me com o início da consolidação de mercado, da região do Napa Valley na California, principal produtora de vinho nos Estados Unidos. A grande preocupação dos pequenos vinicultores naquele momento era além da qualidade do vinho, se manterem unidos para espalharem ao mundo a qualidade de seus produtos. Eles sabiam que sózinhos, com seus talentos individuais não fariam muita coisa e não conseguiriam quebrar a hegemonia francesa no setor de vinhos. A força do grupo é muito maior que a soma das partes, e foi utilizando essa estratégia que vinhos californianos ganharam um concurso às cegas em Paris, em 1976, batendo os próprios donos da casa, os franceses. À partir daí várias portas se abriram e o mundo aumentava seu interesse e respeito pelos vinhos da região californiana.
Buscando caminhos de fortalecimento, vamos prestando atenção nas associações, nos grupos a que pertencemos, no que contribuimos, no que recebemos, nas possíveis criações conjuntas. Napoleon Hill nos traz o conceito do “MasterMind” …ou Mente Mestra, que seria “a coordenação de conhecimento e esforço, em um espírito de harmonia, entre duas ou mais pessoas, para a realização de um propósito específico”. Vivenciando o trabalho com grupos nos últimos meses pude experimentar e surpreender-me como um grupo harmônico e com interesses comuns, pode acelerar as descobertas individuais. Existe um poder maior quando duas ou mais pessoas dedicam-se a um propósito comum, fatos, situações e ferramentas são apresentadas ao longo do caminho e o resultado final é surpreendente.
Finalizamos no último final de semana, um workshop para 13 Mulheres associando o processo do Coach com a arte da Dança Circular. A arte nos aproxima de nossa essência maior, do que temos de melhor, como já dizia nosso admirado Jung, de nosso lado luz. Em conjunto com duas parceiras incríveis Fatima Ramos e Terezinha Rosseti (cirandelas.blogspot.com) concretizamos um sonho que era sonhado individualmente e que o sincronismo da vida, a tão falada “Serendipity” – descobertas acidentais meio que por acaso- nos aproximou como duas estradas que se cruzam e que depois separam-se novamente. Sim, elas voltaram para nosso Brasil, onde moram!
Às vezes sentimos medos, receios de compatilhar, de abrir-nos, possivelmente de tornar-nos vulneráveis além da medida. E isso pode acontecer. Quando geramos altas expectativas em qualquer relação e não assumimos a responsabilidade em darmos nosso melhor, independente de como será o agir do outro, a frustração estará sempre presente. O compartilhar como tudo, precisa ser na medida certa. E como encontrar essa medida certa? Como cuidar de nossos relacionamentos sem regar demais para não sufocar e nem de menos, para não secar?
Cada um de nós desenvolve caminhos próprios para essa resposta. Minha sugestão é que não deixemos para amanhã, as ligações ou os abraços (mesmo que virtuais) que possamos fazer hoje. Quando ficamos muito tempo na posição passiva, em alguns casos a distância criada é tão grande que podemos nos perder e não encontrar o caminho de volta.
Abra-se. Mostre ao mundo o que você tem de melhor e se surpreenda com os resultados!
(Se você está pensando em conhecer a região do Napa Valley, encontrei um site bem interessante: Napa Valley)
Para saber mais sobre sobre nosso Programa “MasterMind”: clique Transmute sua Energia
